Após receber versículo, mulher desiste de eutanásia e é batizada: “Deus me salvou”

Isanne Yard, de 32 anos, teve uma infância difícil na Holanda. Seu pai teve um caso extraconjugal e se separou da mãe no dia de seu anivers&...

Isanne Yard, de 32 anos, teve uma infância difícil na Holanda. Seu pai teve um caso extraconjugal e se separou da mãe no dia de seu aniversário.

Abalada com a situação, a mãe não conseguiu dar atenção e amor para as filhas e acabou negligenciando Isane e a filha mais velha, segundo a Revive.

“Minha mãe nasceu no Suriname. Ela nunca aprendeu a lidar com sentimentos. Ela não recebeu o que precisava e não pôde me dar. Minha mãe estava frequentemente fora, então minha irmã tinha que cuidar de mim”, contou ela, em entrevista a Revive.

“Fui rapidamente exposta a coisas que não são boas para uma criança. Eu estava muito sozinha e andava sozinha na rua às onze horas da noite como uma andarilha, procurando desesperadamente por esperança, amor e afeto”, lembrou.

Durante os verões, Isanne ia para a casa de seu pai, que também possuía outros filhos. Certa vez, a menina foi abusada pelo meio-irmão. “Foi muito intenso na casa do meu pai”, comentou.

Pedindo para ser retirada de casa

Além da negligência e solidão, Isanne também foi exposta a rituais de feitiçaria e maçonaria.

“Eu vi muitas coisas, rituais com todos os tipos de pessoas, sacrifícios de animais, feitiços que foram lançados em nossa família, membros da família que pareciam se transformar em seus ancestrais. Entrei em contato com poderes errados muito cedo. Quando criança, eu já sabia que isso não era bom”, observou.

Ao mesmo tempo, a menina frequentava a igreja católica com sua família. "Lá senti uma conexão com Deus, mas não entendia muito sobre isso e sentia falta do sentimento de família e do amor”, confessou.

Com apenas 13 anos, Isanne ligou para uma organização do governo de proteção à infância, e pediu para ser retirada de sua casa.

"Senti falta do amor e me senti órfã de mãe, solitária. Eu não era vista e não era ouvida, enquanto ansiava tanto por apoio emocional. Havia violência, falta de dinheiro e insegurança. Na minha opinião, não era um lugar saudável para crescer”, relatou ela.

Trabalhando como “sugar baby”

Então, a adolescente passou por um abrigo e um internato até alcançar a maior idade. Na vida adulta, ela se tornou depressiva e tentou preencher seu vazio com homens e festas.

"Eu procurei isso em sair, beber, atenção dos homens. Eu estava em sites de namoro desde os 19 anos. Mas eu sempre acabava na luxúria, enquanto queria receber amor”, revelou.

E acrescentou: “Eu também vendi meu corpo por dinheiro. Eu até voei por todo o mundo como uma 'sugar baby'. Às vezes eu voava para a Noruega para um compromisso, fazia uma viagem de negócios para a Ásia ou estava namorando em Malta. Eu não tinha limites”.

Com 22 anos, Isanne tentou tirar sua própria vida. Nos anos seguintes, lutou contra os pensamentos suicidas e acabou se registrando para passar pela eutanásia. “Eu me senti muito atacada por pensamentos sombrios, foi demoníaco”, disse.

Sinais de Deus

Durante o período de espera para o suicídio assistido, a jovem começou a ser tocada pelo Senhor.

"Comecei a ver todos os tipos de sinais de Deus. Minha tia de repente enviou um texto bíblico, uma mulher inesperadamente bateu na porta com uma caixa de chocolates, Justin Bieber postou no Instagram sobre Jesus. Era como se Deus dissesse: 'Eu vejo você, tenho um plano para sua vida’”, afirmou.

Logo mais, uma amiga cristã a levou à igreja. Lá, ela recebeu oração e entregou sua vida a Jesus. Em janeiro de 2021, ela foi batizada e iniciou um processo de transformação e libertação.

“Lembro que ainda estava ativo em sites onde todos os tipos de pessoas vendem seus corpos e pensei: não quero mais isso. O inimigo não quer que você faça isso. Minha alma ainda estava aprisionada. Eu vi que é realmente um processo para se libertar. Só este ano posso dizer que estou cem por cento liberada”, disse.

Isanne foi curada de seus traumas familiares, desistiu da eutanásia e se tornou uma nova criatura em Cristo. 

“Descobri que Deus é real. Ele me vê e sou muito grata por Ele ter me salvado e por poder experimentar seu amor. Ainda quero fazer muita coisa na minha vida”, testemunhou ela.